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Lido com Esporte

By 14 de julho de 2015 No Comments

A ACERJ abre espaço para novos colunistas no site. A estreia é de Marcos Eduardo Neves, jornalista e escritor, que vai falar sobre o mundo literário e seus lançamentos. Nesse primeiro artigo, ele se apresenta e fala sobre projetos na área que vem desenvolvendo.

Fiquem com a nova coluna.

Olá, amigos do Lido com Esporte!

Sou Marcos Eduardo Neves, jornalista e escritor. Escrevi biografias sobre os ídolos Renato Gaúcho (“Anjo ou Demônio”, lançado pela Gryphus em 2002 e reeditado pela Rotativa em 2013) e Heleno de Freitas (“Nunca houve um homem como Heleno, publicado pela Ediouro em 2006 e, em 2012, relançado pela Zahar).

Também trouxe às prateleiras o livro da gestão do “Presidente Eterno”, Francisco Horta (“O Maquinista”, editado em 2009). Ah, sim: em 2013 lancei “20 Jogos Eternos do Flamengo” pela editora Maquinária. Tenho ainda outros livros, o que não vem ao caso, por não explorarem o universo esportivo.

Hoje inicio com enorme prazer minha colaboração para este site da ACERJ. Recebi o convite do presidente Marcos Penido como quem recebe – ou ao menos recebia – uma convocação da Seleção Brasileira. E não sou o Arílson – lembram-se dele? –, para dar as costas a esse privilégio.

Nesse espaço falarei sobre livros de futebol, obras esportivas, lançamentos, eventos literários, tudo o que diz respeito ao nosso universo. E não vou me ater somente ao futebol ou esporte carioca. O mundo globalizado nos permite ter acesso a importantes obras que dizem respeito a ídolos e referências internacionais também.

Claro, já ia me esquecendo. Estou na iminência de lançar a biografia do ex-craque Alex, imortal do Coritiba, Palmeiras, Cruzeiro e Fenerbahçe, e jogador que mais vestiu a camisa da Seleção Brasileira dentre os que nunca disputaram uma Copa do Mundo. Alex teve apenas uma passagem apagada, pelo Flamengo, visto que no Parma sequer chegou a ser utilizado, pois foi contratado como ajuste de contas entre o clube italiano e a Parmalat, que na época deixava o Palmeiras.

Por falar de Alex, começo indicando um livro que acabou de sair do forno: “2003, O ano do Cruzeiro – Diário da Tríplice Coroa”, lançado pela Agência Número 1. O autor é Anderson Olivieri. O advogado, colunista do Jornal de Brasília e torcedor da “China Azul” tem no currículo “Anos 90 – Um campeão chamado Cruzeiro” e “20 Jogos Eternos do Cruzeiro”. Com orelha escrita pelo genial meia que conduziu o time à façanha até hoje única no futebol brasileiro, o próprio Alex, o livro é uma espécie de diário, a trazer bastidores das conquistas em cada um dos 365 dias daquele ano especial para o clube da Toca da Raposa. Na contracapa, blurbs de Tostão, Henrique Portugal, Cláudio Arreguy e Fernando Calazans.

De certa forma, um prato cheio também para nós, cariocas. Por conta da presença de Alex, Vanderlei Luxemburgo, Zinho, Felipe Melo, Maldonado, Deivid e outros personagens que já passaram – com brilho ou nem tanto – por clubes do Rio de Janeiro. Um gol de letra do autor e da editora. Não menos brilhante do que o toque final de Alex para as redes, no Maracanã, na primeira partida da decisão da Copa do Brasil daquele mesmo ano.

  • Autor Anderson Olivieri lançou o novo livro em Brasília e Belo Horizonte. Na capital mineira, o evento contou com a presença dos ex-jogadores Alex e Cris, num bar na região da Savassi.

Foto lancamento do livro em BH

  • Capa de “2003 – O Ano do Cruzeiro”.

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